A transformação digital no setor público brasileiro tem gerado impactos profundos na maneira como os governos prestam serviços à sociedade, processam informações e gerenciam recursos.
Não à toa, uma infraestrutura de TI robusta, segura e escalável tornou-se essencial para viabilizar essa modernização. Afinal, mais do que digitalizar processos, é preciso garantir a continuidade operacional, proteger dados sensíveis e promover a interoperabilidade entre sistemas de diferentes esferas e órgãos públicos.
Particularidades da aquisição de tecnologia na administração pública
O processo de aquisição de soluções de TI em órgãos públicos segue normas específicas, como a Lei nº 14.133/2021 (Nova Lei de Licitações), que estabelece critérios técnicos e legais para compras públicas.
Com base nessas diretrizes, é fundamental que a infraestrutura esteja alinhada a práticas administrativas, como a utilização de Atas de Registro de Preços, que facilitam a contratação de fornecedores homologados, garantem maior previsibilidade orçamentária e otimizam o processo licitatório.
Padronizar especificações e buscar soluções escaláveis também contribui para a uniformização da tecnologia em diferentes secretarias e unidades administrativas, reduzindo custos operacionais e facilitando a gestão dos ambientes digitais.
Conformidade com a LGPD e a proteção de dados sensíveis
A segurança da informação nos órgãos públicos passou a ser tratada com mais rigor desde a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018).
A partir daí, a proteção de dados pessoais sensíveis, em especial aqueles que se tratam de informações de cidadãos em bancos de dados governamentais, passou a exigir práticas rigorosas e soluções tecnológicas que garantam a confidencialidade, integridade e disponibilidade dessas informações.
Com isso, a implementação de firewalls de última geração, sistemas de criptografia, autenticação em múltiplos fatores e políticas de controle de acesso viraram algumas das medidas adotadas por instituições públicas desde então.
Continuidade dos serviços e a resiliência da infraestrutura
A interrupção de serviços públicos críticos por falhas de infraestrutura tecnológica pode causar impactos significativos à população. Para garantir a continuidade de serviços essenciais, como emissão de documentos, acesso a portais de transparência e sistemas de saúde, os órgãos públicos precisam adotar soluções de alta disponibilidade, planos de recuperação de desastres (DRP) e estratégias robustas de backup e redundância.
Além disso, ambientes de data center certificados, com resiliência elétrica, climatização controlada e sistemas de prevenção a falhas, são fundamentais para sustentar as aplicações governamentais.
Escalabilidade, interoperabilidade e integração com sistemas governamentais
Os sistemas públicos precisam se comunicar entre si para garantir que informações possam ser compartilhadas de maneira segura e eficiente entre diferentes órgãos, respeitando os princípios da administração pública.
Nesse sentido, a infraestrutura de TI precisa estar preparada para suportar integrações com APIs governamentais, plataformas federais e sistemas estaduais, ao mesmo tempo em que deve ser capaz de crescer conforme a demanda.
Governança de TI e planejamento estratégico
Implantar uma infraestrutura de TI eficiente não se resume à aquisição de equipamentos e softwares. É necessário alinhar as iniciativas tecnológicas ao planejamento estratégico do órgão público, com foco em resultados, eficiência operacional e governança
Esse planejamento deve considerar as restrições orçamentárias, os ciclos de contratação pública e a complexidade das integrações entre sistemas.
Compromisso com a inovação e a sustentabilidade
O compromisso com a inovação e a sustentabilidade devem estar presente em todas as etapas da gestão da infraestrutura de TI pública.
A adoção de soluções que reduzam o consumo de energia, prolonguem a vida útil dos equipamentos e permitam reuso ou descarte adequado de ativos tecnológicos é parte essencial de uma gestão eficiente e responsável.
Vale ressaltar que critérios de sustentabilidade já estão previstos em diversas normas e orientações para compras públicas. Assim, incorporar esses aspectos, desde o planejamento até a execução dos projetos, ajuda a garantir que as soluções adotadas não apenas atendam à necessidade imediata, mas também contribuam com os compromissos socioambientais assumidos pelas instituições.
Suporte técnico, manutenção e capacitação de equipes
Por fim, um último aspecto essencial da infraestrutura de TI para o setor público está relacionado à manutenção preventiva, suporte técnico e capacitação dos servidores responsáveis por operar os sistemas.
Afinal, a falta de profissionais adequados pode comprometer toda a operação de um órgão, gerando atrasos, falhas em serviços ao cidadão e riscos à integridade dos dados armazenados.
Diante disso, treinamentos técnicos voltados ao uso dos sistemas, aplicação de boas práticas de segurança da informação e operação de infraestrutura crítica são recomendados para esses contextos.
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