A transformação digital nos serviços públicos trouxe avanços significativos em agilidade, acessibilidade e gestão. No entanto, essa modernização também ampliou os desafios relacionados à segurança da informação.
Garantir a confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações é fundamental para o funcionamento eficiente da máquina pública e, a seguir, vamos mostrar como fazer isso de forma eficiente.
Infraestrutura como base da proteção digital
A infraestrutura tecnológica dos órgãos públicos deve ser projetada com foco em confiabilidade e escalabilidade. Com isso, equipamentos e sistemas utilizados devem estar em conformidade com padrões atualizados e devem ser capazes de resistir a ameaças externas e falhas internas.
A utilização de ambientes dedicados e controlados, como data centers de alta disponibilidade e recursos de proteção física e lógica, é uma prática bastante recomendada. Afinal, esse tipo de estrutura é especialmente relevante quando se lida com informações sensíveis, cujos vazamentos podem gerar impactos relevantes.
Governança de TI
A segurança da informação em órgãos públicos passa também pela governança eficaz da tecnologia da informação. Isso significa adotar políticas claras sobre controle de acesso, rastreabilidade, atualização de sistemas, backup, e procedimentos de resposta a incidentes. Sem essas diretrizes, torna-se difícil gerenciar riscos de forma preventiva e agir com eficiência em caso de ameaças reais.
Padronização de processos
Outro elemento essencial é a padronização de processos. Ela permite que os órgãos públicos realizem compras mais transparentes, com equipamentos homologados e especificações técnicas adequadas à sua realidade operacional.
Além disso, contribui para a gestão unificada de contratos e facilita ações de manutenção e suporte. Ressaltando que, sempre que possível, é recomendável o uso de instrumentos oficiais que permitam esse tipo de contratação com mais segurança jurídica e eficiência administrativa.
Conformidade com a legislação e regulamentações
O setor público brasileiro deve seguir uma série de normativas relacionadas à proteção de dados e à segurança da informação. A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) é uma das principais referências nesse sentido, e sua aplicação se estende a todas as entidades públicas que tratam dados de cidadãos.
Todavia, vale ressaltar que a implementação das medidas exigidas pela LGPD inclui a revisão de fluxos internos, a adequação de sistemas e processos, a capacitação de equipes e o estabelecimento de mecanismos de governança.
Capacitação de pessoas e cultura organizacional
A tecnologia, por si só, não é capaz de garantir a segurança da informação. Um dos maiores desafios nesse campo continua sendo o fator humano. Falhas simples, como o uso de senhas fracas, o compartilhamento de credenciais ou o clique em links maliciosos, ainda estão entre as principais causas de incidentes cibernéticos em ambientes públicos e privados.
Por isso, a formação contínua de servidores e colaboradores é uma medida preventiva indispensável. Treinamentos, campanhas internas de conscientização e canais de comunicação sobre boas práticas ajudam a fortalecer a cultura organizacional de segurança. Afinal, a criação de uma mentalidade coletiva voltada à proteção dos dados institucionais e pessoais contribui diretamente para a resiliência digital da organização.
Auditorias periódicas e testes de vulnerabilidade
A realização regular de auditorias internas e externas ajuda a identificar falhas de segurança, configurações incorretas e vulnerabilidades que possam ser exploradas por agentes maliciosos.
Testes de intrusão (pentests) e varreduras de vulnerabilidades são ferramentas importantes para antecipar riscos e corrigir fragilidades antes que resultem em incidentes reais. Com isso, todas as possíveis correções e ações preventivas são documentadas e integradas ao plano de segurança institucional.
Segmentação de rede e controle de acesso
A separação de redes internas por níveis de sensibilidade ou função operacional é uma medida essencial para dificultar movimentações laterais de possíveis invasores em caso de incidentes. Isso porque ela limita o acesso a dados e sistemas apenas a usuários autorizados, com base em políticas de privilégio mínimo.
Monitoramento, resposta a incidentes e continuidade operacional
Mesmo em ambientes com políticas sólidas e infraestrutura robusta, os riscos de segurança não desaparecem. A gestão pública precisa estar preparada para detectar, isolar, analisar e responder a incidentes de forma coordenada e rápida.
Sendo assim, o monitoramento contínuo de sistemas, que permite identificar atividades suspeitas, alertar as equipes responsáveis e agir de maneira proativa para reduzir impactos, torna-se essencial.
Somando a isso, a construção de um plano estruturado de resposta a incidentes e de continuidade de serviços garante que os sistemas mais críticos, como os de saúde, educação, segurança ou arrecadação, não fiquem indisponíveis por longos períodos.
A CRP Computadores pode auxiliar com a segurança da informação em órgãos públicos
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