No mundo digital atual, a interrupção da tecnologia por até algumas horas pode resultar em consequências financeiras significativas para sua empresa. Na verdade, segundo a Gartner, um dos maiores institutos de TI do mundo, o custo médio de inatividade de TI, é de US $ 5.600 por minuto, ou mais de US $ 300.000 por hora. Para grandes organizações, esse número pode chegar a meio milhão de dólares em caso de ataque à rede, por exemplo.
A lógica, portanto, é que ter um plano de recuperação de desastres bem projetado e efetivamente mantido em vigor aumentará substancialmente sua capacidade de recuperar dados perdidos e retornar às operações normais o mais rápido possível.
A seguir, listamos as estratégias necessárias para desenvolver um plano de recuperação de desastres para proteger sua organização após ataques à rede ou outros eventos. Acompanhe!
Continuidade de negócios x Plano de recuperação de desastres: qual é a diferença?
O planejamento de continuidade de negócios ( Business Continuity Plan) e plano de recuperação de desastre (Disaster Recovery Plan), às vezes, são usados de forma intercambiável. E enquanto eles estão interligados, os dois são conceitos diferentes.
O BCP é a estratégia abrangente que cobre toda a empresa para garantir que as funções críticas possam continuar durante e após eventos imprevistos. Incluindo também desastres naturais, morte ou doença de um executivo da empresa, uma violação de segurança, etc.
O DRP é, na verdade, um subconjunto da continuidade geral dos negócios, que ajuda a garantir a estabilidade organizacional após um impacto apenas na TI, como ataque à rede, interrupção de servidores, desktops, bancos de dados, aplicativos e assim por diante.
Objetivos do plano de recuperação de desastres:
Ao elaborar o plano de recuperação de desastre para sua empresa, é importante avaliar, primeiro, as metas que você gostaria que o plano realizasse em caso de ataque à rede, ou outros eventos, como:
- Redução de risco
O objetivo principal de um bom plano de recuperação de desastres é reduzir o risco geral de uma empresa. As organizações devem conduzir uma avaliação de risco atual antes de formar o plano para entender onde existem vulnerabilidades que precisam ser abordadas. Você pode usar uma escala numérica para medir cada nível de risco.
- Reinício das operações em uma emergência
Quando ocorre um desastre, como um ataque à rede, as empresas trabalham contra o relógio para enviar informações e soluções para clientes internos e externos, retomando as operações o mais rápido possível.
Um plano de recuperação de desastre deve oferecer soluções, por exemplo, usando plataformas de Software como serviço (SaaS) acessíveis em qualquer local e com capacidade de computação e armazenamento de dados redundantes.
Por meio do nosso serviço de recuperação de desastre, conseguimos a partir de um incidente, “trazer” as operações – funcionamento de sistemas e dados – para nosso DataCenter (mitigando o tempo do desastre e parada)
- Preocupações da gestão
Para as empresas, um plano de recuperação de desastre deve aliviar as preocupações de quem está no topo da organização — sejam proprietários, investidores, conselho de administração ou acionistas.
Fazer um inventário das principais preocupações desses grupos lhe dará uma boa ideia de passivos corporativos de alto nível que devem ser abordados para o plano ser eficaz.
- Manutenção regular
Um plano de desastre deve ser atualizado regularmente para reagir a ataques à rede e outros eventos. Uma boa estratégia é que o departamento de TI, execute avaliações de risco de rotina em um cronograma e garanta que o plano de recuperação de desastre aborde todos os riscos, e a qualquer momento.
À medida que a tecnologia evolui e muda por toda a organização, o alcance dessa tecnologia também deve ser considerado.
- Resposta curta a desastres, como ataques à rede
Uma peça fundamental de qualquer plano de recuperação de desastre é garantir que sua equipe de TI e outras partes interessadas possam se mobilizar de maneira rápida e coordenada.
Você consegue implementar respostas rapidamente e receber comunicações e backups em caso de emergência? Para reduzir o tempo de resposta a desastres, é preciso testar seus planos rotineiramente, pelo menos uma vez por ano.
O software utilizado pela CRP testa automaticamente o backup, mas o time de suporte também tem como rotina provocar os clientes para que solicitem a restauração de dados, verificando assim sua integridade.
- Conformidade do setor
A maioria das organizações tem padrões de conformidade a serem cumpridos. A criação de um DRP – Plano de recuperação de desastres ou de contingência, consiste em um documento que lista o que deve ser feito para evitar o impacto gerado por falhas operacionais e outros problemas que trazem efeitos negativos às operações de infraestrutura da TI. Essa ação ajuda a reduzir a chance de incorrer em penalidades pelo não cumprimento das obrigações de conformidade normativa.
Se sua organização não criou um plano de recuperação de desastre ou não priorizou a manutenção, ou a melhoria de um existente, correr contra o tempo é essencial. Esse planejamento pode ser a diferença entre a sobrevivência do seu negócio ou se tornar outra estatística.
Para evitar atrasos neste plano, organize sua estratégia pensando em metas, realizando auditorias necessárias e fazendo parcerias com um fornecedor terceirizado e especializado como a CRP Tecnologia, se necessário.
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